A POESIA É O AUTÊNTICO REAL ABSOLUTO. ISTO É O CERNE DA MINHA FILOSOFIA. QUANTO MAIS POÉTICO, MAIS VERDADEIRO. "NOVALIS"
domingo, 6 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
sábado, 1 de agosto de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
NEO-ABJECCIONISMO
O QUE É O NEO-ABJECCIONISMO
Chamo-me Luiz José Machado Gomes Guerreiro Pacheco, ou só Luiz Pacheco, se preferem. Tenho trinta e sete anos, casado, lisboeta, português. Estou na cama de uma camarata, a seis paus a dormida. É asseado, mas não recebo visitas. Também não me apetece fazer visitas. A ninguém. Estou bastante só. Perdi quase tudo.
Perdi mãe e perdi pai, que estão no cemitério de Bucelas. Perdi três filhos – a Maria Luísa, o João Miguel, o Fernando António –, que estão vivos, mas me desprezam (e dou-lhes muita razão). Perdi amigos. Perdi o Lisboa; a mulher, a Amada, nunca mais a vi. Perdi os meus livros todos! Perdi muito tempo, já. Se querem saber mais, perdi o gosto da virilidade; se querem saber tudo, perdi a honra. Roubei. Sou o que se chama, na mais profunda baixeza da palavra, um desgraçado. Sou, e sei que sou.
Mas, alto lá! sou um tipo livre, intensamente livre, livre até ser libertino (que é uma forma real e corporal de liberdade), livre até à abjecção, que é o resultado de querer ser livre em português.
(…)
E para findar esta Comunicação, remato já depressa:
Peço uma esmola.
Chamo-me Luiz José Machado Gomes Guerreiro Pacheco, ou só Luiz Pacheco, se preferem. Tenho trinta e sete anos, casado, lisboeta, português. Estou na cama de uma camarata, a seis paus a dormida. É asseado, mas não recebo visitas. Também não me apetece fazer visitas. A ninguém. Estou bastante só. Perdi quase tudo.
Perdi mãe e perdi pai, que estão no cemitério de Bucelas. Perdi três filhos – a Maria Luísa, o João Miguel, o Fernando António –, que estão vivos, mas me desprezam (e dou-lhes muita razão). Perdi amigos. Perdi o Lisboa; a mulher, a Amada, nunca mais a vi. Perdi os meus livros todos! Perdi muito tempo, já. Se querem saber mais, perdi o gosto da virilidade; se querem saber tudo, perdi a honra. Roubei. Sou o que se chama, na mais profunda baixeza da palavra, um desgraçado. Sou, e sei que sou.
Mas, alto lá! sou um tipo livre, intensamente livre, livre até ser libertino (que é uma forma real e corporal de liberdade), livre até à abjecção, que é o resultado de querer ser livre em português.
(…)
E para findar esta Comunicação, remato já depressa:
Peço uma esmola.
domingo, 14 de junho de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
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domingo, 1 de março de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
sábado, 31 de janeiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
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