domingo, 1 de fevereiro de 2009

SERRALVES


2 comentários:

T. Geiroto Marcelino disse...

É para mim surpreendente perceber que o desenho é só a sugestão da forma. Mas é bom perceber isso - é perceber que o desenho é mágico, transformador.

Este desenho foi a publicação de que mais gostei de todo o blog. Seja talvez por ser com o qual me identifico mais; creio que é porque é o tipo de desenho que me faz pensar "bolas, porque é que não estou a desenhar!".

Tânia.

Júlio Almas disse...

Foram 3 as determinantes deste desenho.

1 – O tempo de que dispunha para o fazer.
Das quatro horas (insuficientes) para ver esta magnifica exposição da obra de Juan Munoz, decidi-me por representar num esboço de cinco minutos, a obra que para mim era a de maior ambiguidade.
Por isso decidi trazê-la neste breve registro de grafite para a poder analisar posteriormente.

2 – O modo sugestivo (nas tuas palavras) como decidi representá-lo.
Trouxe no desenho, nos seus risco pouco decisivos, o que consegui depreender do objecto retratado.
Os riscos do desenho em nada fazem justiça à obra retratada, pois para compreender a forma, bastar-me-ia visualizar qualquer uma das inúmeras imagens fotográficas que dela existem.
Decidi que traria comigo a inquietude patente na obra.
Traria comigo a confusão gerada pela dificuldade em visualizar a obra (opção estratégica da colocação deste elemento escultórico).

3 – O factor mais importante que em conjunto com os outros dois, foi mais determinante para o desenho.
É o facto de necessitar de “congelar” todo o processo de análise da obra.
O carácter incompleto do desenho é determinante para que possa retomar a sua análise sem quebras na continuidade do processo que comecei na Serralves.

Claro que não posso deixar de dizer que a necessidade do desenho, talvez se eleve aos três factores acima descritos.

BlogPatrol Free Blog Counter, Widgets and stats