É para mim surpreendente perceber que o desenho é só a sugestão da forma. Mas é bom perceber isso - é perceber que o desenho é mágico, transformador.
Este desenho foi a publicação de que mais gostei de todo o blog. Seja talvez por ser com o qual me identifico mais; creio que é porque é o tipo de desenho que me faz pensar "bolas, porque é que não estou a desenhar!".
1 – O tempo de que dispunha para o fazer. Das quatro horas (insuficientes) para ver esta magnifica exposição da obra de Juan Munoz, decidi-me por representar num esboço de cinco minutos, a obra que para mim era a de maior ambiguidade. Por isso decidi trazê-la neste breve registro de grafite para a poder analisar posteriormente.
2 – O modo sugestivo (nas tuas palavras) como decidi representá-lo. Trouxe no desenho, nos seus risco pouco decisivos, o que consegui depreender do objecto retratado. Os riscos do desenho em nada fazem justiça à obra retratada, pois para compreender a forma, bastar-me-ia visualizar qualquer uma das inúmeras imagens fotográficas que dela existem. Decidi que traria comigo a inquietude patente na obra. Traria comigo a confusão gerada pela dificuldade em visualizar a obra (opção estratégica da colocação deste elemento escultórico).
3 – O factor mais importante que em conjunto com os outros dois, foi mais determinante para o desenho. É o facto de necessitar de “congelar” todo o processo de análise da obra. O carácter incompleto do desenho é determinante para que possa retomar a sua análise sem quebras na continuidade do processo que comecei na Serralves.
Claro que não posso deixar de dizer que a necessidade do desenho, talvez se eleve aos três factores acima descritos.
2 comentários:
É para mim surpreendente perceber que o desenho é só a sugestão da forma. Mas é bom perceber isso - é perceber que o desenho é mágico, transformador.
Este desenho foi a publicação de que mais gostei de todo o blog. Seja talvez por ser com o qual me identifico mais; creio que é porque é o tipo de desenho que me faz pensar "bolas, porque é que não estou a desenhar!".
Tânia.
Foram 3 as determinantes deste desenho.
1 – O tempo de que dispunha para o fazer.
Das quatro horas (insuficientes) para ver esta magnifica exposição da obra de Juan Munoz, decidi-me por representar num esboço de cinco minutos, a obra que para mim era a de maior ambiguidade.
Por isso decidi trazê-la neste breve registro de grafite para a poder analisar posteriormente.
2 – O modo sugestivo (nas tuas palavras) como decidi representá-lo.
Trouxe no desenho, nos seus risco pouco decisivos, o que consegui depreender do objecto retratado.
Os riscos do desenho em nada fazem justiça à obra retratada, pois para compreender a forma, bastar-me-ia visualizar qualquer uma das inúmeras imagens fotográficas que dela existem.
Decidi que traria comigo a inquietude patente na obra.
Traria comigo a confusão gerada pela dificuldade em visualizar a obra (opção estratégica da colocação deste elemento escultórico).
3 – O factor mais importante que em conjunto com os outros dois, foi mais determinante para o desenho.
É o facto de necessitar de “congelar” todo o processo de análise da obra.
O carácter incompleto do desenho é determinante para que possa retomar a sua análise sem quebras na continuidade do processo que comecei na Serralves.
Claro que não posso deixar de dizer que a necessidade do desenho, talvez se eleve aos três factores acima descritos.
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